EM LIVE, MAGNO SILVEIRA REVELA CURIOSIDADES SOBRE A EXPOSIÇÃO “ILUSTRADORES ORIGINAIS DE ‘A MENINA DO NARIZINHO ARREBITADO’”

EM LIVE, MAGNO SILVEIRA REVELA CURIOSIDADES SOBRE A EXPOSIÇÃO “ILUSTRADORES ORIGINAIS DE ‘A MENINA DO NARIZINHO ARREBITADO’”

Na última quarta-feira, 21, a muralista e ilustradora Mari Salmonson participou de uma live com o designer Magno Silveira. O encontro, transmitido pelo Instagram do @lobatocomvc, antecedeu o lançamento da exposição “Ilustradores originais de ‘A Menina do Narizinho Arrebitado’”, que integra a programação de divulgação do Centenário da Narizinho.

Antes de iniciar o bate-papo, Mari recebeu Cleo Monteiro Lobato, bisneta do autor e diretora da Monteiro Lobato Projetos Culturais. Ela falou sobre a exposição do artista convidado e seu trabalho, que reuniu as ilustrações da personagem de Monteiro Lobato em todas as épocas. Cléo revelou que descobriu Magno pelas redes sociais e afirmou ter se identificado com ele, definindo o encontro entre eles como “emoção especial”.

Na sequência, Magno Silveira se apresentou aos internautas e falou sobre sua formação, carreira e experiências, relatando desde seu primeiro contato com a literatura de Monteiro Lobato até a fase de colecionador das ilustrações de sua obra, que resultou na exposição e na linha do tempo das diferentes representações das personagens.

Ele destacou as principais diferenças entre a obra inicial “A Menina do Narizinho Arrebitado” e “Reinações de Narizinho”, detalhando curiosidades sobre edições e o processo de formação de sua coleção.

Respondendo a uma pergunta enviada por um internauta, Silveira mostrou suas ilustrações favoritas da obra de Lobato, que são de Voltorilo para “O Sacy” (1921) e Augustus para a capa e contracapa de “Reinações de Narizinho” (1947).

Em seguida, ele falou sobre a ilustração de “Histórias de Tia Nastácia” (1937), feita pelo argentino Raphael de Lamo, observando que sua arte é a que menos apresenta a personagem como “caricatura”. “Foi o que fez a Tia Nastácia mais natural”, explicou Magno, que ressaltou também a diferença na caracterização de Emília pelas mãos do ilustrador.

Em relação à boneca de pano, Silveira atribuiu à criação de J U Campos a Emília mais icônica, lembrando que em sua primeira aparição, por Voltolino, ela era representada como uma “bruxa”.

Ao citar Dona Benta, ele chamou a ilustração feita por Andre Le Blanc para “Obras Completas” (1947) de “a mais interessante”. “É uma Dona Benta super amorosa, super afável, é aquela avó que todos nós queremos ser, aquela avó ideal”, opinou o artista.

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